sábado, 7 de fevereiro de 2009

cap VII - Do céu ao inferno




Vampiros sao misteriosos e ao mesmo tempo terríveis ,predadores da noite , roubadores de almas.
Nós vampiros só existimos por voces existirem ,estamos vivos pelo único motivo que suas veias ainda fluxam o sangue vermelho .Enquanto o nosso está azul ,azul ,frio e o principal está morto.
Morto como uma folha que acaba de cair do céu e chega ao chão com o ar e desprezo de um animal abandonado e o aconchego de ter chegado para o eterno fim de nossas pequenas para alguns e longas existencias de nossas vidas.
Me senti pequena no momento que morri como humana ,mas literalmente entreguei-me amor de Massaro .Da nova vida que estava livre a minha espera .Um abraço frio recebi depois dessa transformação,tornando naquele momento o meu coração frio como as águas do oceano profundo quando choram.
Voltei para casa naquele dia ,eu estava transtornada .Meus movimentos eram mais rápidos do que costume , era fácil captar qualquer movimento estranho ao meu redor.Qualquer passo falso era como tirar a chupeta de um bêbê.
Minha mãe estava desesperada a minha espera , fiquei decepcionada comigo pela situação mas anciosa e ambiciosa pelo minha primeira caçada.
Minhas mãos estavam frias como o vento do inverno ,meus sentidos atentos ,minha visão era perfeita para calcular friamente qualquer ação de um indigente .Era o momento exato de dar o bote , era o momento de ataque.
Minha filha ,entra para casa está frio demais e voce está praticamente nua nessa friagem – disse minha mãe.
Estava frio naquela noite sombria ,eu estava somente com um pullover cor de rosa chá e uma saia rodada de renda .Tinha esqueçido na casa dos Zampier todas as peças de roupas que poderiam me esquentar naquele momento .Provávelmente as únicas que eu tinha
-Mãe estou confusa muito confusa ,não sei o que fazer.
- Voce visitou aquele homem não foi? -perguntou minha mãe.
- Não é ele o problema , sou eu! Fique longe de mim!
- Entra para casa minha filha ,já disse -exclamou ela.
No mesmo instante ela me puxou pelos braços e me arrastou com violencia para casa. Fiquei totalmente revoltada com aquela situação.
Eu estava na própria abstinencia vampírica , como um drogado precisa de sua droga ,o alcoolatra do seu álcool , eu precisava de sangue .Sangue virgem e jamais tocado.
Cheguei na minha casa a dentro , minha irma mais nova estava deitada no pequeno sofá que ainda restava na casa e com toda a raiva e vontade que me dominava ,mais do que o meu próprio ser eu a peguei pelo pescoço.
Localizei aquela pequenina veia mortal e mordi com toda a força que um leão pode ter com sua vítima e o doce e suave toque de um anjo quando canta cançoes de ninar nas nuvens.
Aquele sangue virgem soava em meu paladar como uma maravilhosa água alcoolica no paladar de um bebado.
A própria cocaína na veia de um viciado , de um amante apaixonado pela sua presa.
O pecado era o maior de todos , fazer de vítima um ser de seu próprio sangue de sua própria carne .Mas era isto talvez o que me alucinou completamente naquela cena e na possibilidade alí proporcionada nas minhas mãos . Era o próprio Deus me chamando para o céu.
Por mais que eu merecesse e tivesse pago já a minha entrada para ao inferno.
- Safira ,o que é isto? Como voce pode fazer isto? Que monstro voce é? - minha mae disse quando entrou na casa e viu aquela cena absurda.
E aos poucos foi se afastando ,passo a passo , se afastando ,passo a passo ,se afastando passo a passo.
Até ..eu não poder ve-la mais .
Jamais mais a vi depois daquele dia [...]

Lais Adelita


ps: Acabei de me mudar para berlim ,por isso a demora .Mil desculpas!